Escola do Rock


Você por acaso já pensou em ter uma disciplina de rock na grade curricular das suas aulas? Já se imaginou estudando a história do rock? Partindo do princípio de Rockabilly e as consagrações como ACDC e Led Zeppelin? Pois é pessoal, Essa é a história de Dewey Finn um rockeiro que acaba de ser expulso da banda No Vacancy e mora com o amigo Schneebly e sua namorada chata.
Ela (a namorada) não aguenta mais Schneebly sustentando Dewey, e manda ele conseguir dinheiro, se ele quisesse continuar morando ali. Ele (Dewey) se passa por Schneebly e vai trabalhar de substituto em uma escola tradicional. Uma vez na escola, ele descobre que as crianças têm talento para a música, e monta uma banda na classe, dizendo às crianças que elas participarão de uma competição com as outras escolas e ganharão uma vitória em seu histórico. Ele embebeda a diretora e consegue convencê-la de deixar ele levar as crianças a uma excursão. Um dia antes, na Noite dos Pais, todos descobrem que ele é uma farsa. No dia seguinte, as crianças ficam tristes, mas não desistem e vão até a casa dele chamá-lo para o show, na qual vocês caso queiram assistir vão descobrir no final.
É um filme bem previsível, mas o que me chamou a atenção nele foi a pecada  transgressiva do rock combinado com o conservadorismo rígido das escolas. Sou uma pessoa que acredito muito no conhecimento, mas as escolas e as universidades estão congeladas em um formato retrogrado de ensino onde as pessoas não tem a liberdade de questionar a mensagem que os professores ensinam, digo, empurram e onde os pontos de trabalhos e provas são os objetivos vazios que os alunos devem alcançar.
Há muito tempo eu venho dizendo que prova meus amigos não prova nada e o ensino conservador e rígido do qual estamos acostumados não nos levam para lugar algum. Temos que confrontar com o homem, temos que questionar, temos que transgredir e no filme a Escola do Rock essa mensagem me atingiu como um tapa. É simplesmente uma loucura essa entrelinha do filme. O destaque com certeza vai para ótima trilha sonora que agradar sem sombra de erro os amantes do bom e velho rock and roll. Os atores mirins mandam muito bem na música. A criançada toca de verdade (destaque para os solos de guitarra). e o Jack Black que interpreta Dewey Finn nem se fala com uma guitarra gibson 1985, mesmo modelo usado por Hendrix, numa verdadeira aula teorico-prática do bom e velho rock.

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