Fahrenheit 451 é uma realidade em 2015
Vejo boas ideias sendo desprezadas como um livro em Fahrenheit 451. É um desinteresse fumegante, um desprezo ardente como se fosse alguma contravenção ofensiva. Apenas por serem pensadas, por terem conceitos fundamentados e não absorver o fast food cultural desses zumbis iluminados de mini certezas que até parecem insetos em volta de uma lâmpada. Esse texto é para tentar tocar no coração dessas pessoas. Pra essa gente fraca e apática que enxergam apenas as suas frivolidades. Essas vítimas da tradição linguística que vislumbram apenas o saber efêmero, expresso naquilo que se diz e negam a percepção infinita daquilo que não conseguimos expressar. Se fecham nessa caverna obscura com medo da verdade, com receio de ser autêntico e genuíno. Lutam para afogar o sofrimento e a dúvida no turbilhão dos prazeres, mas a paz que procuram por fora só se encontra no íntimo do pensamento e a vitória que almejam é, em grande parte, uma simples questão de ajustamento ao ambiente da vida. Então, vê agora por que essas ideias são tão ignoradas e temidas? Elas mostram os poros no rosto da vida. Esses sujeitos acomodados só querem rostos de cera, sem poros, sem pelos, sem expressão.
Rogério Vaz
Ele não conseguiu produzir uma descrição clichê de quem ele realmente é, mas isso é apenas para fugir de tal estereótipo e deixar a seu encargo essa definição.
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